debate aberto

No desenvolvemento do proxecto Mulleres entre Sil e Miño atoporémonos con debates que iremos debullanto a medida que avance a exposición. Os que propoñemos, inicialmente, son os seguintes.
Anímate e propón outros e opina.
- Historia do feminismo e feminismo na Galiza.
- Historia das mulleres.
- Conceptos de xénero e de patriarcado.
- Desigualdade de sexos ou explotación?
- Feminismo de clase.
- O persoal é político.
- Muller e linguaxe.
- O ecofeminismo.
- A prostitución.

2 comentários:

  1. Engels: "A orige da família a propriedade privada e o estado".

    "Tal foi a orige da monogámia(...). Foi a primeira forma de família que nom se baseava em condiçons naturais, mas económicas, e concretamente no triunfo da propriedade privada sobre a propriedade comum primitiva, originada espontaneamente. Preponderáncia do home na família e procriaçom de filhos que apenas puderam ser del e destinados a herdá-lo: tais fôrom, abertamente proclamados polos gregos, os únicos objectivos da monogamia. Polo demais, o matrimónio era para eles umha carga, um dever para com os deuses, o Estado e os seus próprios devanceiros, dever que se viam obrigados a cumprir.
    (...)
    Portanto, a monogamia (...) entra em cena baixo a forma da escravizaçom dum sexo polo outro (...). Num velho manuscrito inédito, redactado em 1846 por Marx e por mim, topo esta frase: < A primeira divisom do trabalho é a que se fixo entre o home e a mulher para a procriaçom de filhos >. E hoje podo engadir: o primeiro antagonismo de classes que apareceu na história coincide com o desenvolvimento do antagonismo entre o home e a mulher na monogamia; e a primeira opressom de classes, com a do sexo feminino polo masculino.
    (...)
    [Lewis H.] Morgan entende por heterismo o comércio extraconjugal, existente acarom da monogamia, dos homes com mulheres nom casadas, comércio carnal que, como se sabe, floresce xunto às formas mais diversas durante o período da civilizaçom e transforma-se cada vez mais em descarada prostituiçom. Este heterismo descende em linha recta do matrimónio por grupos, do sacrifício da sua pessoa, mediante o qual adquiriam as mulheres para si o direito à castidade. A entrega por dinheiro foi ao princípio um acto religioso; practicava-se no templo da deusa do amor[em Grécia], e primitivamente os quartos ingresavam-se nas arcas do templo. As hieródulas de Anaitis em Arménia, de Afrodita em Coríntio, o mesmo que as bailarinas religiosas agregadas aos templos da Índia, que se conhecem como o nome de 'bayaderas' (a palavra é umha corrupçom do português 'bailadeira'), fôrom as primeiras prostitutas.
    (...)
    Assi pois, a herdança que o matrimónio por grupos legou à civilizaçom é dupla:(...) por um lado a monogamia e por outro, o heterismo, comprendida a sua forma extremada, a prostituiçom. O heterismo é umha instituiçom social como qualquer outra e mantém a antiga liberdade sexual... em proveito dos homes".

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  2. O feminismo da esquerda anticapitalista. Artigo de Lidia Cirillo en combate.info (na sección biblioteca marxista). 
    http://combate.info/index.php?option=com_content&task=view&id=233&Itemid=41

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